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Manejo com óxidos de cálcio e magnésio na pastagem aumenta em mais de 20% a produtividade, melhora a qualidade do pasto e amplia a eficiência produtiva da pecuária
Manejo com óxidos de cálcio e magnésio na pastagem aumenta em mais de 20% a produtividade, melhora a qualidade do pasto e amplia a eficiência produtiva da pecuária
12 Nov 2025

Manejo com óxidos de cálcio e magnésio na pastagem aumenta em mais de 20% a produtividade, melhora a qualidade do pasto e amplia a eficiência produtiva da pecuária

Manejo com ferticorretivos melhora a qualidade do pasto e amplia a eficiência produtiva da pecuária

Cerca de 60% das pastagens brasileiras apresentam algum grau de degradação, segundo dados da Embrapa. Essa condição está associada principalmente à exploração contínua sem reposição de nutrientes, ausência de manejo adequado e uso limitado de práticas de renovação. A situação é agravada pela escassez de crédito para recuperação das áreas e pela falta de assistência técnica, fatores que dificultam o planejamento e a aplicação correta dos insumos, especialmente entre produtores de pequeno e médio porte.

Com a degradação, há queda na fertilidade do solo, redução do acúmulo de massa verde e diminuição da lotação animal por hectare, comprometendo diretamente a rentabilidade e a sustentabilidade da pecuária. Nesse contexto, o manejo com óxidos de cálcio e magnésio surge como uma alternativa eficaz para restaurar a produtividade das pastagens, uma vez que estudos agronômicos apontam incrementos superiores a 100% na produção de massa verde ou matéria seca, o que resulta em maior oferta de alimento, aumento da capacidade de suporte e ganhos expressivos em eficiência produtiva.


Resultados de campo em diferentes regiões

Entre os resultados já consolidados, destacam-se 26 trabalhos agronômicos conduzidos em sete estados brasileiros, realizados nos últimos anos. Em 19 desses estudos, que apresentaram mensuração direta da produção de forragem, o uso do OxiFlux da Caltec proporcionou incremento médio superior a 100% na massa verde ou matéria seca em comparação às áreas sem aplicação.

Nas áreas degradadas ou em recuperação, os ganhos médios alcançaram 81%, evidenciando o potencial da tecnologia para acelerar a reestruturação do pasto e ampliar a disponibilidade de alimento. Além do aumento de produtividade, foram observadas melhorias no perfilhamento das gramíneas, maior resistência ao pisoteio e recuperação mais rápida após o pastejo.

Esses efeitos são potencializados pela presença do magnésio, que favorece a absorção de nutrientes e melhora a tolerância das plantas ao estresse térmico, além de contribuir para a uniformidade e a resiliência do pasto ao longo do ciclo.

O ganho não é apenas quantitativo. Áreas tratadas mostram maior resistência a períodos secos e consistência no crescimento, o que se traduz em menor variabilidade de produção e maior previsibilidade de resultado para o pecuarista.


Aplicação correta e manejo eficiente

Para que os resultados sejam consistentes, é essencial que a aplicação do óxido seja orientada por análise de solo e pelos princípios dos 4Cs da adubação: fonte certa, dose certa, momento certo e local certo.

Em áreas de sequeiro, o início do período chuvoso é o momento ideal para aplicação, enquanto em sistemas irrigados o produto pode ser utilizado em qualquer época do ano, já que a água favorece a imediata disponibilidade dos nutrientes.

A distribuição pode ser feita manualmente, com equipamentos acoplados a tratores ou até com drones em áreas de relevo acentuado, garantindo uniformidade e eficiência.


Ação dos óxidos no solo e benefícios às gramíneas

Os resultados observados em campo, com o uso de óxidos de Ca e Mg no pasto, estão relacionados à atuação dos minerais no ajuste do pH e na melhoria nas condições do solo. Esse equilíbrio favorece a disponibilidade de nutrientes essenciais para as plantas. Um exemplo é o fósforo, que em solos degradados tende a se fixar em compostos minerais e se tornar indisponível para absorção.

O cálcio e o magnésio em forma de óxido, promovem a liberação de parte desse nutriente, estimulando o desenvolvimento de raízes mais profundas e vigorosas. A combinação aumenta a disponibilidade de fósforo e outros elementos que, em solos degradados, ficam retidos e inacessíveis para as plantas, beneficiando diretamente o desenvolvimento das pastagens.


Ferticorreção e sustentabilidade no pasto

O OxiFlux integra o conceito de ferticorreção, que une o controle da acidez do solo à entrega de nutrientes essenciais, proporcionando um ambiente químico e nutricional adequado ao desenvolvimento das plantas.

Mais do que controlar o pH, a prática acelera a resposta produtiva e torna a adubação mais eficiente. O equilíbrio do pH e a nutrição adequada do solo favorecem a formação de pastos mais densos e duradouros, aceleram a recuperação de áreas degradadas e reduzem a pressão por abertura de novas áreas, fortalecendo sistemas integrados como o ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta).

Ao longo do tempo, o uso contínuo dos óxidos de cálcio e magnésio resulta em pastagens mais produtivas e equilibradas, oferecendo ao pecuarista ferramentas para aumentar a eficiência sem comprometer a sustentabilidade. Mesmo em períodos de mercado desafiador, a forma mais eficiente de diluir custos é produzindo mais com menos.